Willian Bigode x Mayke: não consegue desbloquear salário e leva bronca de juiz

Em uma reviravolta no desenrolar do caso relacionado ao golpe das criptomoedas, o jogador Willian “Bigode”, atualmente emprestado pelo Fluminense ao Athletico-PR, enfrenta dificuldades para desbloquear 30% de seu salário por meio do sistema judicial e ainda levou uma bronca do juiz.
A requisição foi apresentada como uma medida para compensar as perdas financeiras de R$ 4.583.789,31 que Mayke sofreu ao investir seu dinheiro na Xland, uma plataforma de criptomoedas. O investimento foi realizado com base nas orientações da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, uma empresa de consultoria financeira da qual “Bigode”, sua esposa e outra sócia fazem parte.
Em 8 de novembro, a defesa do atacante protocolou um pedido de desbloqueio na 14ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A alegação central é que as pedras preciosas da Xland, atualmente sob posse da Polícia Federal após uma operação de busca e apreensão em 26 de julho, têm um valor estimado em US$ 500 milhões (R$ 2,451 bilhões). Segundo a defesa, esse valor seria mais do que suficiente para cobrir as perdas de Mayke.
O juiz Christopher Alexander Roisin, porém, alegou que as alexandritas não possuem o valor anunciado pela Xland e deu uma bronca na defesa do atleta, avisando que a Justiça poderá inclusive aplicar uma multa por litigância de má-fé caso os advogados sigam insistindo nessa tese para desbloquear o salário de seu cliente.