Zagueiro acusado de racismo já eliminou o Brasil ao lado de Messi 20 anos atrás

O zagueiro argentino Gustavo Cabral, de 39 anos, foi acusado pelo defensor alemão Antonio Rüdiger, do Real Madrid, de ter proferido insulto racista durante a partida que terminou Pachuca 1 x 3 Real, válida pelo Mundial de Clubes da Fifa. O árbitro Ramon Abatti Abel acionou o protocolo anti‑racismo ao fazer o gesto em formato de “X”. Cabral rebateu publicamente dizendo que utilizou apenas a expressão “cagão de merda”, comum na Argentina, reiterando sua firme convicção de não ter cometido racismo.
O atleta já possui longa trajetória internacional, tendo jogado na Europa pelo Levante e pelo Celta de Vigo, onde se tornou ídolo com 229 partidas, além de ter sido titular na seleção sub‑20 da Argentina ao lado de Messi, Agüero e Zabaleta, eliminando o Brasil na semifinal do Mundial de 2005.
A declaração do jogador foi dada à rádio espanhola Cope, onde ele afirmou que o clima quente do jogo levou à discussão: “Ele ficou me desafiando a brigar e nesse momento estávamos de cabeça quente”. O episódio segue sob investigação da Fifa.
Após conversa com Rüdiger, árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel aciona protocolo de Discriminação e Racismo. Cabral, do Pachuca, e o zagueiro do Real Madrid haviam se estranham dentro da área. Jogador do Real pedia um pênalti. pic.twitter.com/sswCe6yegD
— ge (@geglobo) June 22, 2025