Zinho avisou que iria se entregar à PF dias antes de operações; entenda

A Polícia Federal (PF) teria recebido informações sobre a intenção de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, de se entregar quatro dias antes da Operação Batismo, que visava a deputada estadual Lucinha (PSD). O miliciano buscava se entregar à corporação, receando pela sua vida nas custódias da Polícia Civil e Militar. As informações são da coluna de Malu Gaspar, no Globo.

A advogada Leonella Vieira da Costa foi a intermediária no contato, inicialmente com o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos. A PF se comprometeu a entregá-lo vivo ao sistema prisional fluminense, mas não foi definida uma data para a apresentação, levando a PF a considerar sua prisão desde o fim de semana anterior.

Zinho se entregou após as operações contra seu grupo, contando apenas com a advogada para informar a PF de sua chegada à Superintendência. No depoimento, não revelou seu paradeiro, motivo da entrega na véspera de Natal ou outros detalhes, mantendo mistério sobre suas motivações.

Após exame no Instituto Médico Legal (IML), Zinho foi encarcerado em Bangu 1 com outros 11 milicianos. Ele é o último membro da cúpula familiar da milícia que atua na zona Oeste do Rio, temendo represálias de grupos rivais e traições internas na organização.

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