
Luís Marcos Reis, ex-assessor de Jair Bolsonaro, participou dos ataques terroristas de 8 de janeiro e chegou a subir na cúpula do Congresso Nacional. Ele fazia parte da equipe de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e também foi preso na operação da Polícia Federal na investigação sobre fraude nos cartões de vacinação. A informação é do blog da Andréia Sadi no g1.
A corporação identificou que ele participou dos ataques terroristas, do acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e de um grupo em aplicativo de mensagens que incentivava a “tomada de poder pelas Forças Armadas”.
Ele também deixou uma série de registros de sua participação no ataque no celular, como vídeos em cima da cúpula do Congresso. O ex-assessor de Bolsonaro chegou a enviar os registros para o primo, pouco antes das 18h30, e escreveu: “Eu estou no meio da muvuca! Não sei o que está acontecendo! O bicho vai pegar”.
Em seguida, ele enviou um áudio: “Entraram no Planalto, no Congresso, Câmara dos Deputados, entrou no STF. E quebrou, arrancou as togas lá daqueles ladrão. Arrancou tudo! Foi, foi. O bicho pegou hoje aqui! (sic). Por volta das 20h de 8 de janeiro, ele disse que já estava em casa e que trabalharia no dia seguinte, mas que “o recado foi dado”.
O relatório da PF ainda traz informações sobre o celular de Mauro Cid, que participava de um grupo que defendia atos golpistas e golpe de Estado. Além dele, havia militares da ativa presentes no espaço.