
A Embaixada dos Estados Unidos em Caracas emitiu nesta quinta-feira (21) um alerta para que cidadãos americanos deixem imediatamente a Venezuela.
No comunicado, a representação diplomática citou riscos de “detenção ilegal, tortura em detenção, terrorismo, sequestro, práticas policiais injustas, crimes violentos e agitação civil”. O aviso também reforçou que americanos e residentes dos EUA não devem viajar ao país sul-americano.
“O Governo dos Estados Unidos alerta qualquer cidadão americano ou residente dos Estados Unidos para não viajar ou permanecer na Venezuela devido aos sérios riscos de detenção ilegal, tortura em detenção, terrorismo, sequestro, práticas policiais injustas, crimes violentos e agitação civil”, diz o post.
🚨 NO VIAJAR 🚨
El Gobierno de los Estados Unidos advierte a cualquier ciudadano de los Estados Unidos o que tenga cualquier tipo de residencia en los Estados Unidos, que no viajen ni permanezcan en Venezuela debido a los graves riesgos de detención ilegal, tortura durante la… pic.twitter.com/UFaZJoI4v4
— Embajada de los EE.UU., Venezuela (@usembassyve) August 21, 2025
A publicação foi feita no X, em meio ao aumento da tensão diplomática entre Washington e Caracas. Segundo a agência Reuters, os Estados Unidos mobilizaram três destróieres — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — para a região próxima ao território venezuelano. A operação militar conta ainda com cerca de 4 mil fuzileiros navais, aeronaves de patrulha e pelo menos um submarino nuclear.
Embora o Pentágono tenha afirmado que a movimentação faz parte de ações contra o narcotráfico, fontes da Casa Branca ouvidas pela Reuters disseram que os navios podem servir como base para ataques seletivos. A autorização para tais operações dependeria diretamente do presidente Donald Trump, que tem intensificado a pressão sobre o governo venezuelano.