EUA fazem “interferência grosseira” em protestos, diz Rússia

Atualizado em 31 de janeiro de 2021 às 13:40
Bandeira dos Estados Unidos. Foto: Sam Howzit/Flickr/Creative Commons

Publicado originalmente no site Sputniknews

Em resposta aos comentários do secretário de Estado dos EUA Antony Blinken, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia exige que Washington pare de interferir nos assuntos internos russos.

A interferência grosseira dos EUA nos assuntos internos da Rússia é um fato tão comprovado quanto a promoção de informações falsas e incitações a ações não autorizadas através das plataformas de Internet controladas por Washington. O apoio do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à violação da lei é mais uma confirmação do papel de Washington nos bastidores. Não há dúvida de que as ações destinadas a encorajar os protestos fazem parte da estratégia de contenção da Rússia”, publicou a Chancelaria russa na sua página no Facebook.

Neste contexto, o ministério russo exigiu “o fim da interferência nos assuntos internos de Estados soberanos“, lembrando a responsabilidade pela propagação de informações falsas relativamente às ações não autorizadas.

Hoje (31), o secretário de Estado dos EUA condenou no seu Twitter “o persistente uso de métodos duros pelas autoridades russas contra manifestantes pacíficos e jornalistas” durante os eventos deste domingo (31), apelando a Moscou para que “liberte as pessoas detidas por exercerem os seus direitos humanos, incluindo Aleksei Navalny”.

Junto com Antony Blinken, a embaixada dos EUA na Rússia tem divulgado vários tweets sobre os protestos, acusando as autoridades russas de “detenção de ativistas, jornalistas e bloqueio do centro de Moscou”.

Na semana passada, a embaixada dos EUA teria estado envolvida na tentativa de coordenar os protestos, publicando mapas com as rotas indicadas.