
O Comando Central dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira (21) a morte de um líder do Estado Islâmico durante uma ofensiva na cidade de Atimah, localizada no norte da Síria. A ação foi conduzida por tropas americanas que atuam no país desde 2014 como parte da coalizão internacional contra o grupo extremista.
As autoridades não divulgaram o nome do militante, mas informaram que ele tinha papel central no suporte financeiro e na elaboração de atentados terroristas. De acordo com os militares, o alvo vinha sendo monitorado há meses até ser localizado no reduto jihadista.
A operação faz parte de uma série de investidas realizadas pelos EUA para atingir os remanescentes do ISIS na região. Nos últimos anos, ofensivas semelhantes resultaram na captura ou morte de outros integrantes de alto escalão.

Mesmo após a perda territorial no Oriente Médio, o Estado Islâmico mantém atividades em áreas de instabilidade. Na Síria, a fragmentação política e os conflitos internos permitem que células do grupo continuem em atuação.
Com a eliminação do militante, os Estados Unidos buscam reduzir a capacidade operacional da organização e impedir o planejamento de novos ataques contra civis e forças locais. Washington tem reforçado que continuará a realizar operações estratégicas sempre que houver risco à segurança da região.
Especialistas em segurança internacional avaliam que o impacto da ação vai além da Síria, já que enfraquecer lideranças jihadistas diminui também a possibilidade de cooperação com células ativas em outros continentes.