Evangélicos: rejeição a Lula dispara e Bolsonaro cresce entre fiéis, indica Datafolha

Atualizado em 19 de agosto de 2022 às 15:20
Com 6 pontos percentuais Lula segue a frente de Bolsonaro no 1° turno
Ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro
Fotos: Reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma disparada na rejeição entre os evangélicos. Isso se deve também pela ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados em busca da fidelização desse grupo.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (18), mais da metade do eleitorado evangélico (52%) diz não votar de jeito nenhum no petista para a Presidência; 35% afirmam o mesmo em relação a Bolsonaro.

A distância de 17 pontos percentuais entre os candidatos era de 12 em julho (49% a 37%) e de apenas seis pontos em junho e maio, quando ambos estavam empatados tecnicamente em rejeição no eleitorado evangélico, Lula (46%) e Bolsonaro (40%). A margem de erro estimada pelo Datafolha para esse segmento era de quatro pontos percentuais para mais ou menos em pesquisas anteriores.

Atualmente, Bolsonaro conta com 49% das intenções de voto entre esses eleitores, contra 32% de Lula.

O avanço do presdiente nas igrejas evangélicas acontece em parte pela atuação de líderes religiosos anti-PT. O deputado Marco Feliciano (PL), pastor da Assembleia de Deus, admitiu ter dito aos fiéis sobre o risco de fechamento de igrejas caso Lula seja eleito, o que não é verdade, segundo a campanha petista.

Além dos líderes religiosos, Bolsonaro conta também com a presença da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Frequentadora da Igreja Batista Atitude, ela tem participado efetivamente da campanha e feito discursos aos religiosos na agenda do marido.

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