
Maria Christina Mendes Caldeira, ex-esposa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, já enviou um pedido de socorro ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relatando que Costa Neto utiliza a estrutura do partido para persegui-la tentar debilitá-la financeiramente.
Ela enviou um documento ao magistrado por meio do canal de denúncias para violência política de gênero, aberto no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), corte da qual Moraes é presidente. Com base nas denúncias que fez, Maria Christina pediu a suspensão do registro do partido ou, pelo menos, o afastamento de Valdemar do comando da sigla. Sob a alegação de que é vítima de perseguição política relacionada ao gênero, ela solicitou ainda medidas protetivas.
De acordo com ela, Costa Neto usou o PL para tentar garantir o direito a mais de R$ 400 mil em um processo de inventário de sua família que corre na Justiça. Maria Christina alegou que bens usados pelo casal à época em que estavam juntos foram adquiridos pelo partido e, por isso, pede ressarcimento. Ela afirmou ainda que o político trata o PL como uma “empresa familiar”, onde mistura interesses públicos e privados.
“Venho respeitosamente, por meio desta, manifestar-me sobre a utilização da estrutura partidária para uso pessoal de violência patrimonial e psicológica do Partido Liberal contra mim, misturando o público e privado e utilizando a máquina partidária em todas as esferas para intimidação de gênero”, disse a ex-socialite;
A ex-esposa de Valdemar Costa Neto voltou aos holofotes após fazer uma live no Instagram, na sexta-feira (18), em que disse, entre outras coisas, que Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, foi “peguete” de seu ex-marido. Ela ameaçou, também, divulgar outras polêmicas do dirigente do PL.