Paulo Figuereido Filho, comentarista da Jovem Pan e ex-foragido da Justiça, escreveu o seguinte no Twitter sobre seu ex-sócio, o delinquente Donald Trump:
“Meu avô também não compareceu à posse de seu sucessor, que chegava ao poder de forma ilegítima. Agiu conforme suas convicções. Assim devem fazer os homens de caráter!”
O avô de Paulo era o ditador João Figueiredo, uma das figuras mais grotescas do Brasil, último general do golpe de 64.
Quem tentou embarcar na ilegalidade foi exatamente o militar, que não queria que o vice assumisse a presidência após a morte de Tancredo Neves, como mandava a Constituição de 1969.
Em 15 de março de 1985, a posse de José Sarney, que Figueiredo odiava, inaugurou o primeiro governo civil da Nova República.
Sarney recebeu de um funcionário do Palácio do Planalto a faixa presidencial.
João Figueiredo saiu pelos fundos e morreu um canalha amargurado e esquecido — em breve, o destino de Trump e de Paulo.
Meu avô também não compareceu à posse de seu sucessor, que chegava ao poder de forma ilegítima. Agiu conforme suas convicções. Assim devem fazer os homens de caráter!
— Paulo Figueiredo Filho (@realpfigueiredo) January 8, 2021