
A jornalista Regina Villela, conhecida por suas posições alinhadas ao bolsonarismo, usou as redes sociais nesta segunda-feira (4) para criticar a Globo e comentar a demissão da apresentadora Daniela Lima da GloboNews. Em publicação no X, Regina retomou antigos ataques à emissora e sugeriu que a saída de Daniela estaria ligada a uma suposta proximidade ideológica com o que chamou de “red Leblon”, um termo para descrever “socialistas” no bairro nobre do Rio de Janeiro.
“Fui demitida da Globo porque não fazia parte da panelinha sindicalista cutista sempre majoritária nas redações. Daniela Lima foi demitida porque confiou nas mentiras que dizia. Não, ela nunca foi obrigada a fazer o que fez, mas dobrou cada aposta no discurso da ‘ideologia do red Leblon'”, escreveu Regina.
A postagem ocorre após a GloboNews confirmar a demissão de Daniela Lima, Mauro Paulino, além de Eliane Cantanhêde, demitida na sexta-feira (1°), como parte de uma reformulação interna. Embora a emissora não tenha dado detalhes sobre os motivos individuais, a saída de Daniela ocorreu em meio a rumores de descontentamento com sua postura no ar e proximidade com figuras do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fui demitida da Globo porque não fazia parte da panelinha sindicalista cutista sempre majoritária nas redações.
Daniela Lima foi demitida porque confiou nas mentiras que dizia. Não, ela nunca foi obrigada a fazer o que fez, mas dobrou cada aposta no discurso da ‘ideologia do red…— Regina Villela (@villela206) August 4, 2025
Regina Villela ganhou destaque no campo conservador durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), participando de eventos da direita e integrando grupos de apoio ao ex-presidente. Ex-funcionária da TV Globo, ela rompeu publicamente com a emissora e passou a adotar discurso crítico, afirmando ter sido vítima de perseguição ideológica dentro da redação.
Desde então, tornou-se ativa nas redes sociais e participou de iniciativas ligadas ao bolsonarismo, incluindo campanhas contra a credibilidade da imprensa tradicional, críticas ao STF e apoio a pautas consideradas antidemocráticas por entidades jornalísticas.
Em seu canal no YouTUbe, a bolsonarista costuma defender que a mídia brasileira é “militante de esquerda” e chegou a atacar jornalistas da própria GloboNews, como Natuza Nery, Leilane Neubarth e Gerson Camarotti.