Exclusivo: filha “adotiva” de Damares teve cargo comissionado na Câmara. Por Carlos Fernandes

Atualizado em 1 de fevereiro de 2019 às 13:57
Damares e a filha “adotiva” Lulu, levada aos 6 anos de tribo no Xingu

Kajutiti Lulu Kamayurá, a filha “adotiva” da caricata ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, figura na folha de pagamento daquilo que é o maior sumidouro de dinheiro público do país.

Sem qualquer especialização ou conhecimentos específicos além dos possíveis “mestrados bíblicos” dos quais a mãe se “graduou”, Lulu já ocupa cargos comissionados na política brasileira.

De acordo com levantamento efetuado pelo Diário do Centro do Mundo, ela constou de outubro a dezembro de 2018, pelo menos, como servidora da Câmara dos Deputados no cargo de “secretária parlamentar”.

Pelo menos nesse período de outubro a dezembro, que pode ser comprovado através da página oficial da Câmara, a agora cristã Lulu recebeu ao todo, a título de salário, a quantia líquida de R$ 10.441,09.

Só no mês de novembro/2018, por exemplo, recebeu líquido, conforme cópia de seu demonstrativo de rendimentos, a quantia de R$ 4.773,37.

Se de fato ao menos se dignou a comparecer para trabalhar, são detalhes que na sua nova vida liberta e temente a Deus não configuram um dogma particularmente necessário de ser seguido.

Lulu virou notícia esta semana após reportagem da Época contando sua nebulosa retirada arbitrária aos 6 anos de sua tribo indígena por Damares.

Aos 20, ela também deve satisfações públicas sobre o que provavelmente se configura como mais um caso tão comum nas atividades parlamentares daqueles que deram emprego à sua mãe.