Exclusivo: Travado na disputa nacional, Doria quer limar Rodrigo Garcia e apoiar Alckmin em SP

Atualizado em 21 de setembro de 2021 às 12:59
Geraldo, Doria e Michel Temer
Não duvide se Temer não estiver de próprio punho escrevendo as cartinhas para costurar os apoios a Doria e Geraldo

Se não pode vencê-los, junte-se a eles.

O adágio popular define o movimento de João Doria para conquistar a vaga do PSDB na disputa à Presidência em 2022.

A estratéria é entregar a cabeça de Rodrigo Garcia, seu vice e candidato oficial do Palácio dos Bandeirantes, e aceitar a candidatura do ex-governador Geraldo Alckimin pela legenda.

Somar com Geraldo em SP virou a tábua de salvação de Doria.

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A cada dia ele perde mais apoio no diretório nacional – ontem foi o Paraná que correu – na tentativa de se viabilizar.

De Minas, Aécio Neves comanda a oposição ao gestor e poderia maneirar se recebesse um pedido de Alckmin.

Aécio já meteu três bolas entre as pernas de Cesar Gontijo (lembra que falamos dele?) na disputa das prévias – o mineiro apoia o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, ou Tasso Jereisatti, Senador pelo Ceará, e ainda quer bola.

Jogando parado, Geraldo só aguarda o desdobramento dos fatos. Sua equipe já chama os velhos militantes para participar das reuniões no pré-comitê de campanha. Em paralelo a mobilização, agora só fala no PSB.

Rodrigo Garcia, pelo temperamento, tende a aceitar ser vice de Geraldo. É novato no partido.

 

Doria vai acabar vereador em Campos do Jordão

O problema é Doria. Sabe que Geraldo ganhando, e ele perdendo a eleição presidencial, é o fim da sua passagem na vida pública, exceto imagine um dia se candidatar a vereador em Campos do Jordão.