
O Exército suspendeu a operação de remover três caixas d’água que abasteciam o acampamento golpista em frente ao quartel-general em Brasília. Na tarefa, apenas uma das caixas que já estava rachada foi retirada. A estrutura envolvia escavadeira, trator, caçambas, caminhão equipado com guincho e cerca de 50 homens.
De acordo com o UOL, a operação foi abortada após os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) cercaram os militares reclamando da medida. Uma mulher quis saber quem era o comandante e cobrou o militar.
Durante o episódio os manifestantes golpistas foram instruídos a ficarem em frente das caixas d’água, não ofender os militares e que estava proibido gravar.
Em seguida, eles iniciaram uma negociação e o Exército cedeu à vontade dos golpistas. Antes da conversa, uma dupla de bolsonaristas subiram no contêiner, local onde as caixas d’água ficam, e se agarraram nela.
O oficial disse que permitiria que eles levassem a caixa d’água para outro setor do acampamento, mas ela estava cheia. Deste modo, foi preciso colocar a caixa em cima de um carrinho e arrastá-la para outra área. Tudo durou mais de uma hora.