Exército e Polícia do RJ negociaram devolução de armas roubadas em SP com facção, diz policial

Atualizado em 11 de dezembro de 2023 às 10:55
Metralhadoras recuperadas pela Polícia Civil do RJ. (Foto: Reprodução)

Novas revelações no caso das 21 metralhadoras furtadas de um quartel em São Paulo afirmam que o Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro teriam negociado a devolução de dez dessas armas com membros do Comando Vermelho. As informações teriam sido ditas no depoimento de um policial encontrado em um documento da Secretaria de Estado de Polícia Civil fluminense.

O policial não revelou os detalhes da negociação, mas fontes indicam que um possível termo incluiria a garantia de que militares e policiais não realizariam operações na comunidade controlada pela facção em troca das armas.

Detalhes adicionais

Informações adicionais sugerem que, como parte do acordo, as autoridades concordariam em não realizar ações na comunidade do Comando Vermelho, caso as armas fossem devolvidas.

A notícia, divulgada inicialmente pelo Metrópoles, destaca a seriedade do documento policial, enquanto o Comando Militar do Sudeste (CMSE) nega veementemente a existência de tal negociação.

CMSE nega acusações

O CMSE, responsável pela investigação do desvio das armas, emitiu uma nota rejeitando as acusações e enfatizando seu compromisso com a legalidade.

A instituição refuta as informações do documento policial que apontam para uma negociação entre o Exército e membros do Comando Vermelho.

Investigações em andamento: Recuperação das armas e suspeitos

As investigações continuam no caso das 21 metralhadoras, com destaque para a recuperação de 19 delas em operações conjuntas.

Armas furtadas por criminosos em quartel em SP. (Foto: Reprodução)

Detalhes do documento apontam para a movimentação das armas entre comunidades controladas pelo Comando Vermelho, indicando possíveis rotas de tráfico de armas na região.

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