Exército não irá promover Mauro Cid ao posto de coronel

Atualizado em 30 de abril de 2024 às 10:44
O tenente-coronel Mauro Cid. Foto: reprodução

A alta cúpula militar optou por não promover Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao posto de coronel, conforme informações do Blog do Octavio Guedes, do G1. Atualmente, ele detém o cargo de tenente-coronel e encontra-se detido no batalhão do Exército em Brasília.

Embora não tenha sido promovido, em tese, a ascensão a coronel ainda era uma possibilidade mesmo enquanto estava preso, pois Cid ainda não recebeu uma condenação.

No caso de uma condenação que ultrapasse dois anos por pena restritiva de liberdade, o militar perderá seu posto de tenente-coronel e seu salário será repassado à sua esposa, seguindo o protocolo aplicado quando um militar falece.

Cid foi detido pela primeira vez em maio de 2023 e, após quatro meses, chegou a um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o que resultou em sua liberação após a homologação da delação pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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O tenente-coronel Mauro Cid. Foto: reprodução

Em 22 de março, o tenente-coronel foi novamente preso preventivamente por desrespeitar medidas cautelares e por obstrução da Justiça, por ordem do ministro Moraes, após ter proferido ataques contra o STF e a Polícia Federal.

A detenção do ex-ajudante de ordens do ex-capitão se deu após o vazamento de um áudio em que ele alega ter sido pressionado pela Polícia Federal (PF) durante seus depoimentos, além de criticar Moraes.

Antes de ser preso pela segunda vez, Cid foi interrogado por aproximadamente 30 minutos sobre o conteúdo dos áudios, no STF, por um juiz auxiliar de Moraes. Durante o depoimento, ele não revelou com quem estava dialogando nas gravações.

Conforme informações do STF, após prestar esclarecimentos ao auxiliar de Moraes, ele foi encaminhado ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal para realizar um exame de corpo de delito. Posteriormente, foi transferido para o Batalhão de Polícia do Exército, onde permanece detido desde então.

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