Fabrício Queiroz vai aparecer logo. E não adiantará dizer que já “se resolveu com Deus”. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 10 de dezembro de 2018 às 15:11
Bolsonaro e o amigo de 34 anos Fabrício Queiroz na pescaria

Quando der as caras, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro citado no relatório do Coaf pela movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em um ano vai ter de responder, obviamente, muitas perguntas.

Uma das principais será: por que demorou tanto a se pronunciar?

Já são mais de dois dias desde a eclosão do escândalo.

Jair Bolsonaro veio com a conversa de que o cheque para Michelle era pagamento de uma dívida e que foi para ela porque o mito não tem tempo de ir ao banco.

Não faz o menor sentido e a sucessão de explicações vai tornando o bolo mais malcheiroso.

A vida de Queiroz certamente não está fácil.

Provavelmente está combinando com os Bolsonaros como vai se justificar. Estarão sendo grampeados?

As autoridades ainda não o estão procurando.

O resto dos brasileiros, por outro lado, aguarda ansiosamente o PM/motorista emergir de seu tugúrio e falar. 

Se fosse uma bobagem, como dá a entender o amigo Jair, não demoraria assim.

E não vai adiantar alegar que já “se resolveu com Deus”. Essa é do velho Onyx e ninguém tasca.