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Falamos com o melhor tenista do Brasil

O nosso repórter especial, Felipe Piccoli, conversou com o mineiro Bruno Soares, 16º colocado no ranking de duplas da ATP.

“Quero colocar o nome do Brasil no topo do ranking, não o meu”

Quem acompanha o circuito mundial de tênis sabe que o ano tem sido brilhante para o tenista brasileiro Bruno Soares. O mineirinho, de 31 anos, tem atuado com uma performance encantadora. E, por conta deste fato, deixo duas perguntas: Soares não é mais importante que Thomaz Bellucci no cenário do tênis nacional? E por que tanto apelo da mídia em cima de Bellucci, enquanto Soares aparece pouco?

Ao lado de seu parceiro de quadra, o austríaco Alexander Peya, Bruno Soares forma a sexta melhor dupla de tênis do mundo, segundo o ranking da ATP. Além disso, é o 16º no ranking individual de tenistas que jogam em duplas. Enquanto isso, Bellucci é o 38º no ranking individual, já nas duplas, que também atua, é integrante da 17ª melhor do mundo e o 95º na classificação de duplistas.

Simpático, o mineiro Bruno Soares, que se prepara no momento, para o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, celebra o bom momento, em um bate-papo com os leitores do El Hombre.

“Não me preocupo com o ranking. Quero mesmo é jogar um tênis de alta qualidade. Assim, subirei no ranking de forma automática. E quanto a ser o tenista número 1 ou número 100, não me importo. O que eu quero é colocar o nome do Brasil no topo, e não o meu”, disse Bruno Soares ao El Hombre, por telefone.

“Tive duas boas atuações na última semana (semifinais no ATP 500 de Acapulco e no ATP 500 de Memphis) e chego agora confiante para o Indian Wells, que é uma parada muito dura. Sei que tenho que dar tudo para chegar longe. Vou trabalhar para isso”, destacou Bruno, que traça uma meta para 2013: tornar-se o maior duplista brasileiro da história.

Ele está atrás apenas do Cássio Motta e Carlos Kirmayr que foram 4º e 6º lugares, respectivamente, no ranking individual de duplas na década de 80. Com seu jeitinho mineiro, Bruno parece saber como superá-los.

“Preciso ganhar um Grand Slam ou um Master Series. Isso é o que falta. Estou jogando um tênis de alta qualidade e sei que sou capaz de chegar num ranking desses. Eu já passei eles em número de títulos, agora quero chegar a esse nível”, concluiu ele, que já conquistou o US Open na categoria de duplas mistas.

Felipe Piccoli

Especializado em jornalismo esportivo, o paulistano Felipe Piccoli trabalha desde 2008 na área. Com passagens pela Rádio Bandeirantes e pelo jornal Marca, ele agora traz suas análises para o Diário do Centro do Mundo.

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Felipe Piccoli

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