
O general da reserva Luiz Eduardo Ramos não está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, Ramos foi deixado de lado das discussões sobre os planos golpistas devido à sua fama de falar demais, o que lhe rendeu o apelido de “Maria fofoca” na Esplanada dos Ministérios.
Ramos é ex-ministro da Casa Civil e ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro (PL).
O general Mário Fernandes, apontado pela PF como um dos articuladores do plano golpista que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), era o número 2 de Ramos na Secretaria-Geral.
O nome do ex-ministro de Bolsonaro chegou a ser citado na decisão que determinou a prisão de Fernandes.