Fama de “fofoqueiro” livrou ex-ministro de Bolsonaro de ser indiciado pela PF; entenda

Atualizado em 22 de novembro de 2024 às 21:05
Ex-presidente Jair Bolsonaro e o general da reserva Luiz Eduardo Ramos. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O general da reserva Luiz Eduardo Ramos não está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, Ramos foi deixado de lado das discussões sobre os planos golpistas devido à sua fama de falar demais, o que lhe rendeu o apelido de “Maria fofoca” na Esplanada dos Ministérios.

Ramos é ex-ministro da Casa Civil e ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro (PL).

O general Mário Fernandes, apontado pela PF como um dos articuladores do plano golpista que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), era o número 2 de Ramos na Secretaria-Geral.

O nome do ex-ministro de Bolsonaro chegou a ser citado na decisão que determinou a prisão de Fernandes.

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