
A família de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após cair em uma trilha na Indonésia, acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o vazamento do resultado da nova autópsia realizada no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro.
O laudo deveria ser divulgado oficialmente apenas nesta sexta-feira (12), durante coletiva de imprensa com a Defensoria Pública da União e um perito contratado pela família.
Segundo relato à TV Brasil, os familiares foram surpreendidos ao ver os resultados divulgados na mídia antes mesmo de terem acesso ao conteúdo oficial.
O novo exame havia sido solicitado pela própria família, que contestava as conclusões da perícia realizada na Indonésia. Na ocasião, os legistas afirmaram que Juliana sofreu trauma contundente e hemorragia causada por lesões internas.

O laudo brasileiro confirmou a versão indonésia: a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por politraumatismo, compatível com impacto de alta energia cinética.
De acordo com os peritos, Juliana teria sobrevivido por, no máximo, 15 minutos após o acidente. Eles também relataram que a jovem pode ter passado por um período de sofrimento físico e psíquico, com intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico.
O corpo da brasileira chegou ao Brasil há quase uma semana e passou por novo exame após autorização judicial. A necropsia foi realizada por peritos do IML, com o acompanhamento de um perito da Polícia Federal e de um técnico da família.