Familiares dos reféns sequestrados pelo Hamas estão intensificando a pressão sobre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em busca de um acordo que permita a libertação deles. Durante uma reunião com Netanyahu no sábado (28), eles fizeram um apelo por uma troca de “todos por todos”, o que implicaria na imediata libertação de todos os reféns. Meirav Leshem Gonen, uma porta-voz das famílias, destacou que esse princípio tem amplo apoio em Israel.
A situação dos reféns, que totalizam 229 em poder do Hamas na Faixa de Gaza, tornou-se uma questão crítica, pressionando as autoridades israelenses a considerar a proposta. Netanyahu, por sua vez, declarou que a operação terrestre em Gaza marca o início da segunda fase do conflito com o Hamas.
Ele enfatizou que a expansão da invasão do território palestino foi aprovada por unanimidade pelo governo israelense e rejeitou as acusações de crimes de guerra como infundadas.
O Hamas anunciou sua disposição para libertar todos os reféns, sequestrados durante o ataque em 7 de outubro, em troca da soltura de palestinos detidos em prisões israelenses. Abu Odeida, porta-voz da ala militar do grupo, declarou que o preço a ser pago pela libertação dos reféns inimigos em poder do Hamas é o esvaziamento das prisões israelenses de todos os prisioneiros palestinos.
A questão da troca de reféns por prisioneiros tornou-se um ponto de tensão crítica em meio ao conflito entre Israel e o Hamas, com os familiares dos reféns pressionando por um acordo abrangente que poderia influenciar significativamente o curso da guerra em andamento.
A situação está sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional, com o Conselho de Segurança das Nações Unidas convocando uma reunião de emergência e o mundo aguardando desenvolvimentos adicionais nesse cenário complexo e volátil.