
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, apresentou uma versão considerada “fantasiosa” pela Polícia Federal (PF) sobre o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, realizado por bolsonaristas, conforme relatado pela colunista Bela Megale, do Globo.
Em seu depoimento, o militar afirmou que o monitoramento visava descobrir se Moraes estava tendo encontros secretos com o então vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-PR), agora senador.
Os investigadores descobriram que o codinome “professora” era usado pelos assessores de Bolsonaro para se referir a Moraes. No entanto, a PF não deu crédito à versão apresentada por Cid. As provas apontam que o verdadeiro propósito do monitoramento era prender o magistrado assim que o ex-capitão assinasse um decreto de golpe.

Vale destacar que este ponto será abordado no relatório final da PF sobre a tentativa de golpe de Estado planejada por Bolsonaro, membros de seu governo e militares, previsto para ser apresentado ao STF no próximo mês.
Mauro Cid está atualmente envolvido em várias investigações no STF, todas relacionadas a Bolsonaro. Ele foi preso em 22 de março após depor sobre áudios vazados pela revista Veja, onde criticava Moraes e alegava ter sido coagido a delatar. Cid foi detido por descumprimento de medidas cautelares e obstrução à Justiça.
Atualmente, o ex-ajudante de ordens está detido no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, o mesmo local onde esteve preso de maio a setembro de 2023.
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