Faraó do Bitcoin orientou líderes do Comando Vermelho a operarem com criptomoedas

Atualizado em 7 de abril de 2024 às 9:03
Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como os faraó do bitcoin. Foto: Reprodução

O livro “Queda Livre”, resultado de uma investigação de três anos conduzida pelos jornalistas Chico Otavio e Isabela Palmeira, estará disponível nas livrarias no início de maio. O livro aborda a história de Glaidson Acácio dos Santos e Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, conhecidos como os “faraós do bitcoin”. Com informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Responsáveis por um dos maiores esquemas de pirâmide financeira já registrados no país, o casal enganou 89 mil pessoas e movimentou R$ 38 bilhões entre 2015 e 2021.

Segundo uma passagem do livro, mesmo após ser transferido do Complexo de Bangu para uma penitenciária federal de segurança máxima em janeiro de 2021, Glaidson continuou seduzindo pessoas a seu redor sobre o mundo dos criptoativos.

Glaidson Acácio dos Santos e a esposa, Mirelis Yoseline Díaz Zerpa. Foto: Reprodução

No presídio de Catanduvas, apesar das barreiras de comunicação entre os detentos, líderes do Comando Vermelho (CV), a segunda maior facção criminosa do Brasil, demonstraram interesse nos conhecimentos de Glaidson sobre operações com criptomoedas.

Pelo menos três líderes do CV — Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP; Cláudio de Souza Fontarigo, o Claudinho da Mineira; e Carlos Eduardo da Rocha Freire Barbosa, o Cadu Playboy — buscaram aprender mais sobre o assunto e solicitaram recomendações de leitura.

“Depois da chegada de Glaidson, alguns despertaram interesse e passaram a ler livros sobre criptoativos”, afirmou a advogada Flávia Fróes, que defende líderes de facções criminosas, aos jornalistas.

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