A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) decidiu assinar a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, organizada por ex-alunos do curso de direito da USP, pela sociedade civil e por setores do empresariado brasileiro.
O documento não menciona o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) diretamente e critica os “ataques infundados e desacompanhados de provas” que questionam “o Estado Democrático de Direito” e a lisura do sistema eleitoral.
O DCM recebeu a seguinte nota:
Neste momento em que o país atravessa profundas crises econômica, social e principalmente política — com a democracia, duramente conquistada pelos brasileiros após 21 anos de ditadura militar, voltando a ser ameaçada pela atual conjuntura política — a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) aderiu à “Carta de Estado Democrático de Direito”.
A Fenae ainda convocou as 27 associações nos estados (Apcefs) a também formalizarem adesão ao documento, em defesa da soberania popular.
Em ofício encaminhado para todas as Apcefs, a Federação alerta que é imprescindível a união dos movimentos sindicais e associativos do país — e, especialmente, de todos os cidadãos brasileiros — em prol do Estado Democrático de Direito.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, ressalta que as crises correntes merecem resposta, pois representam forte ameaça à coletividade. “Como se não bastassem o achatamento das políticas públicas e o agravamento da desigualdade social — com menos moradia, menos saúde e menos geração de emprego —, a democracia brasileira vem sendo constantemente ameaçada pelo atual governo”, afirma. “É urgente e fundamental intensificarmos a união do movimento associativo em defesa da soberania do país”, reforça Takemoto.