Nova imortal da Academia Brasileira de Letras, Fernanda Montenegro diz que não quer Lula e nem Jair Bolsonaro na presidência. Crítica da reeleição, ela avalia que o atual mandatário é um “horror” e um “monstro”, e que o petista teve um governo “bastante interessante”. Mesmo assim, acredita que a volta do ex-presidente “seria como uma reeleição”.
“Tudo está em extrema desgraça porque existe a reeleição, e para ser reeleito vale entregar a pátria, tirar o prato de comida de um desamparado, vale deixar que não tenham água encanada para se lavar desse vírus, vale não ter onde defecar porque não tem nem onde morar”, prossegue.
Ela não nega a importância dos presidentes que “precederam esse monstro”, mas diz que votaria num “jovem candidato”.
“Eu espero um jovem candidato, sem as heranças negativas que nos trouxeram para este sufoco. Não nego a importância dos governos que precederam este monstro, desde Itamar. Mas este homem só está aí porque não se fez o que precisava ser feito. E não se fez em função de reeleições. O grande ganho político que poderíamos ter no Brasil seria o fim da reeleição”, finaliza.
Leia também:
1 – Para matricular filha de Bolsonaro em colégio, Exército o considerou “capitão da reserva”
2 – Como ministros do STF reagiram às possíveis candidaturas de Dallagnol e Moro
3 – Preço da gasolina atinge maior valor do século
Fernanda Montenegro é a nova imortal da Academia Brasileira de Letras
Fernanda Montenegro (92) foi eleita a nova imortal da Academia Brasileira de Letras nesta quinta (4). A honraria é concedida a quarenta integrantes com grande relevância em suas áreas de atuação e não se limita ao mundo das letras. A votação ocorreu em cerimônia no Petit Trianon.
A atriz é a nova titular da Cadeira 17, vazia desde a morte de Affonso Arinos de Mello Franco em 2020. Ele era diplomata, escritor e político brasileiro. Ela recebeu 32 votos favoráveis à candidatura.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.