FHC põe Bolsonaro no colo. Por Moisés Mendes

Atualizado em 3 de janeiro de 2021 às 12:09
Fernando Henrique Cardoso e Jair Bolsonaro. Foto: Wikimedia Commons

Originalmente publicado no FACEBOOK

Por Moisés Mendes

Fernando Henrique Cardoso em artigo hoje no Globo sobre a possibilidade de impeachment de Bolsonaro:

“Não é hora, contudo, para o ajuste de contas. A experiência mostra que é melhor esperar que o tempo escoe do que precipitar o fim de governos. Mais um pouco – se o povo não insistir nas antigas preferências e se tivermos a sorte de existir alguém que abra um caminho mais promissor – haverá novas eleições. Mudaremos algo?”

Agora, Fernando Henrique Cardoso em entrevista ao Estadão em 20 de março de 2016:

“Dificilmente você vai ver uma palavra agressiva minha em relação à presidente Dilma. Não apenas pela consideração institucional, mas também pessoal. Mas, com a incapacidade que se nota hoje de o governo funcionar, de ela resistir e fazer o governo funcionar, eu acho que agora o caminho é o impeachment”.

No golpe contra Dilma, sem nenhuma comprovação de delito, FH não quis esperar que o tempo escoasse. O FH fofo não tinha uma palavra agressiva contra Dilma, mas queria o golpe.

Mas no cenário atual, de destruição do país por um genocida, FH é contemplativo e compreensivo com Bolsonaro e a matança da pandemia.

Ao assegurarem suporte político a Bolsonaro, FH, os tucanos e a direita dita liberal se aliam à extrema direita e são cúmplices do genocídio.