Filho de princesa da Noruega é acusado por 32 crimes, entre eles 4 estupros

Atualizado em 19 de agosto de 2025 às 7:38
Marius Borg Hoiby, filho da princesa herdeira Mette-Marit – Foto: Reprodução

Marius Borg Hoiby, de 28 anos, filho da princesa herdeira da Noruega, Mette-Marit, foi denunciado por 32 crimes, incluindo quatro acusações de estupro. O promotor Sturla Henriksbo informou nesta segunda-feira (18) que o julgamento está marcado para janeiro de 2026. Caso seja condenado, Hoiby poderá pegar até dez anos de prisão. Com informações do Globo.

Hoiby é filho de uma relação anterior da princesa com o jornalista Morten Borg, não possui título real e está fora da linha de sucessão ao trono norueguês. “Cabe aos tribunais considerar esta questão”, declarou a corte real da Noruega, afirmando que não fará novos comentários enquanto o caso estiver em andamento.

A princesa herdeira Mette-Marit – Foto: Reprodução

O investigado foi preso inicialmente em agosto de 2024 por suspeita de agressão à então companheira. A prisão motivou outras denúncias, feitas por diferentes mulheres, envolvendo estupro, violência doméstica e filmagem ilegal de partes íntimas sem consentimento. Segundo o Ministério Público, os supostos estupros teriam ocorrido entre 2018 e 2024.

Ao formalizar a acusação, o promotor destacou a gravidade do caso. Henriksbo afirmou ainda que o fato de Hoiby pertencer à família real “não deve significar tratamento mais brando ou mais severo” diante da Justiça.

A defesa do acusado já havia negado acusações anteriores, sustentando que ele rejeita qualquer envolvimento em estupro.

Os investigadores apontam também outros supostos crimes, como conduta sexual criminosa, ameaça à polícia, dano intencional e infrações de trânsito.

Hoiby acumula histórico polêmico na Noruega, incluindo relação com membros de gangues, grupos como Hells Angels e criminalidade organizada em Oslo. Em 2017, ele foi preso por uso de cocaína em evento musical, e chegou a ser advertido formalmente pela polícia por envolvimento com “círculos criminosos”.