VÍDEO: Na GloboNews, Flávia Oliveira defende declaração de Lula sobre aborto

Atualizado em 11 de abril de 2022 às 19:58
Foto de Flávia Oliveira com cabelos presos gesticulando com as mãos.
A jornalista disse que Lula falou “o óbvio” em relação ao aborto. Foto: Reprodução / GloboNews

A jornalista e comentarista da GloboNews, Flávia Oliveira, defendeu a declaração do ex-presidente Lula sobre o aborto durante um programa da emissora.  Para Flávia, o ex-presidente falou “o óbvio”, porque, segundo ela, “mulheres negras e pobres morrem e esse é um debate que envolve saúde pública.”

O comentário vem depois que uma declaração do petista começou a circular nas redes sociais e ser considerada “polêmica”, o que supostamente afastaria o eleitorado evangélico, mais próximo de pautas conservadoras. Apesar de ser pessoalmente contrário ao aborto, Lula coloca como uma questão de política pública, como papel do Estado em amparar as mulheres que passam pela situação.

Em entrevista à rádio Jangadeiro BandNews na quinta (7), da cidade de Fortaleza, o ex-presidente disse que “Essa pergunta já chegou pra mim umas mil vezes: eu sou contra o aborto, mas é preciso transformar numa política pública. Mesmo eu sendo contra, ele existe, ele se dá com uma pessoa de alto poder aquisitivo, ela vai ao exterior e se trata. E o pobre, como faz?”

“É uma mazela que está relacionada à desinformação”, diz Flávia Oliveira

Para a jornalista, esse assunto está ultrapassado e sequer deveria ser chamado de “polêmico”, como foi repercutido pela imprensa.

“Tem muitas camadas de debate que envolvem esse pensamento tosco de, é contra ou a favor ao abordo. Sinceramente, eu não considerei sequer polêmica ou imprópria, ele falou o óbvio, mulheres negras e pobres morrem e esse é um debate que envolve saúde pública. Nós, nossos impostos, pagamos, assumimos o ônus de acolher e tratar essas mulheres que são submetidas a práticas horríveis”, afirmou.

Ela disse ainda que essa questão está relacionada com os processos de desinformação e que o brasil precisa combater a desigualdade.

“É uma mazela que está muito relacionada à desinformação, à desassistência e à pobreza, e o Brasil precisa debater exatamente isso. Enfrentamento à pobreza, assistência à saúde, não dá pra tirar esses temas do tabuleiro”, concluiu.

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