Flávio ataca Gonet por pedir condenação de Bolsonaro: “Tomou altas doses de Diazepam”

Atualizado em 15 de julho de 2025 às 12:11
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais nesta terça-feira (15) para atacar o procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pelo relatório final da PGR que pediu a condenação de Jair Bolsonaro (PL) por liderar uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após a derrota nas eleições de 2022.

No relatório, Gonet cita Bolsonaro 460 vezes e o coloca como “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado”. A expectativa é que o julgamento no STF seja concluído até o fim de 2025. O ex-capitão pode pegar até 43 anos de prisão.

“Em última análise, o exame dos fatos e das evidências revela que Jair Bolsonaro desempenhou um papel central na orquestração e promoção de atos antidemocráticos”, afirma o texto enviado ao Supremo Tribunal Federal.

Descontrolado, Flávio diz, por meio de um post no X, que “o PGR deve ter tomado altas doses de Diazepam, que causam confusão mental e alucinações”. Na sequência, tenta afastar a imagem de covardia da família ao declarar: “no nosso dicionário não existe a palavra medo, existe a palavra fé”.

O filho “01” de Jair Bolsonaro ainda usa uma frase de Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente Lula (PT) no lawfare da Lava Jato e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir “Direitos Humanos” ao ex-mandatário.

“O remédio é forte e amargo, mas necessário para acabar com o câncer em metástase que atingiu os órgãos vitais da nossa Nação! ‘Não há remédio eficaz no Brasil para cessar violações a Direitos Humanos’ (07/Ago/2016, Cristiano Zanin, advogado de Lula)”, diz o senador.

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