Flávio Bolsonaro admite que governo quer CPI do MEC depois da eleição

Anteriormente, o Planalto tentou convencer parlamentares de retirarem suas assinaturas, o que não deu certo

Atualizado em 3 de julho de 2022 às 20:33
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Senador Flávio Bolsonaro
Foto: Reprodução

O senador do Rio de Janeiro e filho do presidente da República, Flavio Bolsonaro, disse para à Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (30), que o governo quer adiar a CPI do MEC – solicitada para investigar a atuação do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e do gabinete paralelo com pastores lobistas – para depois das eleições.

Na semana passada, o requerimento de instalação da CPI obteve de 31 assinaturas, com a possibilidade de chegar em 33, com o mínimo necessário de 27. Posto isso, é aguardada então a leitura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante uma decisão ainda no início desta semana, depois de uma reunião com líderes Casa.

“O governo não teme CPI nenhuma. Mas está evidente que essa CPI que querem instalar é eleitoreira, para tentar atingir o governo do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou Flávio.

A estratégia é diminuir a influência que essa investigação poderia ter na campanha de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), postergando a CPI. Anteriormente, o Planalto tentou convencer parlamentares de retirarem suas assinaturas, o que não deu certo.

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