Flávio Bolsonaro se envolve em disputa por mansão de R$ 10 milhões em ilha paradisíaca

Atualizado em 28 de setembro de 2022 às 8:45
Mansão em Angra dos Reis
Foto: Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi listado como testemunha pela disputa de uma mansão de R$ 10 milhões na Ilha Comprida, em Angra dos Reis, no RJ. O senador, que ficou fascinado com o imóvel, vem tentando ser seu dono desde 2020, segundo a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.

A mansão, vendida em 2020 para a Sport 70, empresa do jogador Richarlison e de seu empresário, Renato Velasco, possui quadra de tênis e heliponto, 11 suítes, piscina, praia privativa, uma cachoeira e muitos outros luxos.

Em maio, uma decisão liminar transferiu a posse do imóvel ao advogado Willer Tomaz, um dos principais amigos de Flávio em Brasília. No ano passado, o advogado já havia tentado comprar o imóvel, mas sem sucesso, ele acabou entrando numa disputa judicial.

Em 2021, o advogado já havia tentado comprar o imóvel, mas sem sucesso, ele acabou entrando numa disputa judicial, incluindo a expulsão de uma grávida da mansão, durante a noite, pela PM do Rio. Uma senhora também disse ter sido enganada para a assinar um documento.

Em dezembro de 2020, Flávio filmou a propriedade sem permissão com um drone. “Quantos lugares você conhece em que a cachoeira deságua no mar? Em Angra dos Reis tem! Tomada da Ilha Comprida, localizada há (sic) poucos minutos do aeroporto de Angra”, publicou ele na ocasião.

Antônio Marcos, antigo dono, recebeu um telefonema informando que Flávio estava em frente à casa com Tomaz. Os dois haviam ancorado uma lancha em frente à propriedade, sem terem sido convidados por Antônio nem por quem, naquele momento, já eram seus donos: Richarlison e seu empresário.

Antônio barrou a entrada de Flávio e Tomaz explicando que não era mais dono da mansão. Advogado da M Locadora, que no registro do imóvel constava como ‘proprietária’ da mansão, Eugênio Aragão afirmou ao juiz que os atuais ocupantes eram “esbulhadores”, ou seja, invasores.

Flávio Bolsonaro foi arrolado como testemunha a pedido dos advogados do empresário de Richarlison, para que ele pudesse relatar à Justiça sua visita à mansão, com o objetivo de esclarecer que o imóvel não pertencia a invasores, como acusa Tomaz. Procurado, Flávio disse não ter relação com o imóvel ou com o processo envolvendo Willer Tomaz. Já o advogado afirma ter gastado cerca de R$ 5 milhões nos últimos anos para regularizar a situação do terreno.

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