Flávio cuida dos negócios, Carluxo das fake news e Eduardo é o cara dos blefes. Por Moisés Mendes

Atualizado em 28 de maio de 2020 às 20:42
Flávio, Jair, Eduardo e Carlos: os Bolsonaro | Divulgação

Publicado originalmente no blog do autor

Eduardo Bolsonaro é o mais fraco e o mais simplório dos três, o mais desorientado. É colegial, mas com jeito de repetente.

Além disso, não pode ficar ameaçando com golpes porque não saberia onde pegar o jipe.

Até porque o general Hamilton Mourão disse hoje que ele nem serviu ao Exército.

É o filho sem tarefa. Flávio cuida dos negócios da família e construiu um patrimônio de R$ 15 milhões em imóveis.

Carluxo é especialista em fake news e difamação. E Eduardo é o cara dos blefes.

Blefa que vai ser embaixador. Blefa que vai liderar a direita na América Latina. Blefa que se quiser fecha o Congresso.

E não serviu o Exército. Um golpista que nunca vestiu uma farda. Não pode.

É dura a frase de Mourão: “Ele não serviu o Exército”.

É uma frase desqualificadora de quem almeja um dia participar da liderança de um golpe.

Que vá fritar hambúrguer.

O TERÇO SE MANTÉM

Chegou a 43% o índice dos que consideram o governo ruim ou péssimo, segundo o DataFolha. Era de 38% no levantamento anterior, de 27 de abril.

Esse recorde não quer dizer quase nada. O que importa a Bolsonaro é que ele mantém os 33% de apoio dos que consideram o governo ótimo e bom.

A análise do DataFolha confirma uma tendência. Bolsonaro perdeu mais apoio dos ricos e ganhou apoio dos pobres, o que assegura a preservação do seu terço de apoiadores.

Esse terço não será alterado nem se Bolsonaro espirrar em cima do pão naquela padaria das suas visitas em Brasília.