Publicado originalmente no blog do autor
Eduardo Bolsonaro é o mais fraco e o mais simplório dos três, o mais desorientado. É colegial, mas com jeito de repetente.
Além disso, não pode ficar ameaçando com golpes porque não saberia onde pegar o jipe.
Até porque o general Hamilton Mourão disse hoje que ele nem serviu ao Exército.
É o filho sem tarefa. Flávio cuida dos negócios da família e construiu um patrimônio de R$ 15 milhões em imóveis.
Carluxo é especialista em fake news e difamação. E Eduardo é o cara dos blefes.
Blefa que vai ser embaixador. Blefa que vai liderar a direita na América Latina. Blefa que se quiser fecha o Congresso.
E não serviu o Exército. Um golpista que nunca vestiu uma farda. Não pode.
É dura a frase de Mourão: “Ele não serviu o Exército”.
É uma frase desqualificadora de quem almeja um dia participar da liderança de um golpe.
Que vá fritar hambúrguer.
O TERÇO SE MANTÉM
Chegou a 43% o índice dos que consideram o governo ruim ou péssimo, segundo o DataFolha. Era de 38% no levantamento anterior, de 27 de abril.
Esse recorde não quer dizer quase nada. O que importa a Bolsonaro é que ele mantém os 33% de apoio dos que consideram o governo ótimo e bom.
A análise do DataFolha confirma uma tendência. Bolsonaro perdeu mais apoio dos ricos e ganhou apoio dos pobres, o que assegura a preservação do seu terço de apoiadores.
Esse terço não será alterado nem se Bolsonaro espirrar em cima do pão naquela padaria das suas visitas em Brasília.