Folha lembra aniversário do inquérito das fake news para atacar Moraes. Por Moisés Mendes

Atualizado em 10 de março de 2024 às 10:00
A Folha de S.Paulo vem aumentando o tom de suas críticas contra o ministro Alexandre de Moraes. Fotomontagem

A Folha de S.Paulo é o primeiro jornalão a registrar que no dia 14 de março o inquérito 4.781, conhecido como o megainquérito das fake news, completa cinco anos.

Mas o jornal conspira contra o próprio jornalismo, ao focar toda a reportagem, do início ao fim, não nos suspeitos de crimes graves sob investigação desde 2019, mas no relator Alexandre de Moraes.

A Folha decidiu retomar uma pauta que tem a idade do inquérito. E volta a questionar o fato de que o ministro acumula essa e outras relatorias, mesmo que todas as outras sindicâncias tenham conexões entre si.

Para a Folha e para alguns juristas (os especialistas sempre convocados pelo jornal), não é bem assim. Moraes não poderia ter tanto poder.

Mas não há uma linha, uma só, sobre os investigados e os crimes dos quais são acusados. Não há uma linha sobre os nomes de empresários ricaços e remediados (Luciano Hang, Edgard Corona e Otavio Fakhoury, entre outros) desse inquérito que é a origem de todas as investigações sobre golpismo, com disseminação de mentiras e ataques à eleição, ao Supremo e depois a Lula e ao governo eleito.

Reprodução do título da matéria na qual o jornal critica Moraes no 5º aniversário do inquérito das fake news. Reprodução

O jornal tenta mais uma vez esconder os nomes de gente graúda, entre os quais muitos deputados, para retomar uma controvérsia vencida.

Esse blog tratou do aniversário do inquérito no dia 4 de março. Quem quiser, que role a tela e vá lá atrás de informações que a Folha sonegou ao seu leitor, só para atacar Alexandre de Moraes e camuflar golpistas endinheirados.

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CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

Rosângela Moro, conja de Sergio Moro, pretende concorrer ao Senado pelo Paraná, na vaga que será deixada pelo marido, que deve ter o mandato cassado pelo TRE do Estado.

Fernanda Dallagnol, conja de Deltan Dallagnol, será a candidata do Novo à prefeitura de Curitiba, se o marido (cujo mandato de deputado foi cassado) também for impedido de concorrer a prefeito.

Se não der certo, terão de escalar tios, sogras e avós para que cumpram a missão de substituir os sujeitos cassados.

Os moralistas lavajatistas valorizam muito a família.

Publicado originalmente no blog do autor

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