Publicado originalmente no perfil de Facebook do autor
Em outubro, pouco antes da eleição, a Folha fez média com Bolsonaro ao recomendar aos seus jornalistas, em comunicado interno, que nenhum candidato deveria ser tratado como sendo de extrema direita.
Não havia, segundo a Folha, essa figura na política brasileira, porque a direita extremada não tinha expressão aqui.
Agora à noite, a manchete sobre os protestos golpistas de 15 de março diz que Bolsonaro divulgou um vídeo de apoio à “manifestação de extrema direita” contra o Congresso.
A Folha descobriu agora o que todo mundo já sabia muito antes de 2018. Mas só fez a descoberta porque Bolsonaro virou inimigo.
Se não tivesse virado, seria apenas mais uma figura da direita.