Javier Milei, líder da coalizão La Libertad Avanza, foi eleito presidente da Argentina, marcando uma mudança significativa no cenário político do país. Com 55,69% dos votos válidos, Milei derrotou o peronista Sergio Massa, representando uma ruptura com o tradicional peronismo que dominou a política argentina por décadas. Sua posse está marcada para 10 de dezembro, sucedendo Alberto Fernández.
Milei, um economista de 53 anos, emergiu como uma figura política proeminente nos últimos anos. Formado pela Universidade de Belgrano, com pós-graduações em economia, ele trabalhou em consultorias e como economista sênior no HSBC na Argentina. Conhecido por suas visões libertárias e críticas ao sistema político tradicional, Milei promete trazer uma nova abordagem à presidência, focada na liberdade econômica e reformas estruturais.
Como novo Comandante em Chefe, Milei herda as Forças Armadas da Argentina, classificadas em 28º lugar no ranking global de poder militar. Com um orçamento de defesa de 3,06 bilhões de USD e uma força total de 103.000 militares, a Argentina possui um arsenal significativo. Isso inclui 228 aeronaves, 414 tanques e 47 meios navais, destacando-se como uma força militar considerável na América do Sul.
Milei enfrentará o desafio de modernizar e potencialmente reformar as Forças Armadas, equilibrando as necessidades de defesa com um orçamento limitado. Sua abordagem à segurança nacional será observada de perto, especialmente considerando suas propostas de despolitizar as Forças Armadas e reformular a legislação penitenciária. Além disso, suas políticas econômicas ambiciosas, como a dolarização da economia argentina, podem ter implicações significativas para o financiamento da defesa.
A eleição de Milei também sinaliza uma mudança nas relações internacionais da Argentina. Com uma postura crítica em relação a governos de esquerda na América do Sul, incluindo o Brasil sob Lula, Milei pode buscar realinhar as alianças da Argentina, priorizando relações com os Estados Unidos e Israel. Isso pode levar a uma nova dinâmica nas relações militares e de defesa na região.
O mandato de Milei como presidente e Comandante em Chefe das Forças Armadas Argentinas será marcado por expectativas de mudanças significativas. Com sua visão de um governo mais enxuto e eficiente, Milei pode implementar reformas que alterem o status quo das forças militares argentinas, tanto em termos de estrutura quanto de operações. O mundo estará observando como ele equilibra suas políticas libertárias com as responsabilidades de manter e modernizar uma das forças militares mais poderosas da América do Sul.
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