Marcelo Freixo e Elias Vaz pedem que MPF apure compra superfaturada de Viagra

Atualizado em 11 de abril de 2022 às 20:23
Imagem de vários comprimidos de viagra na cor azul.
Produto foi comprado com suspeita de superfaturamento. Foto / Pfzier

Os deputados federais Elias Vaz (PSB-GO) e Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmaram que irão entrar com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) para que seja investigada uma suspeita de superfaturamento na compra de 35 mil comprimidos de viagra. Segundo os parlamentares, as forças armadas adquiriram o produto com um valor 143% acima do comum no mercado.

Os deputados mostraram que a aquisição, iniciada no ano de 2020, de cada comprimido saiu por R$ 3,65 pela Marinha, principal comprador. Já um outro comprador, o Exército, adquiriu por um valor bem menor, R$ 1,50 por cápsula. Freixo e Vaz questionam o porquê da Marinha ter então adquirido por um valor que é mais que o dobro do obtido no Exército.

“O Congresso Nacional e toda a sociedade merecem uma explicação”, diz Elias Vaz

Em declaração à imprensa, o deputado Elias Vaz disse que “Além de gastar dinheiro público com Viagra, tudo indica que o governo Bolsonaro ainda comprou acima do preço de mercado. O Congresso Nacional e toda a sociedade merecem uma explicação.”

“Estamos em um momento de falta de insulina nas unidades básicas de saúde em todos o país, uma medicação que serve para combater uma doença crônica em pessoas que dependem daquilo até para manter a própria vida. Mas, ao mesmo tempo, o governo prefere gastar dinheiro com Viagra”, acrescentou.

As forças armadas já se envolveram em outras polêmicas, como a aquisição de 373,2 mil quilos de picanha e 254 mil quilos de salmão, somando R$ 18 milhões e R$ 12 milhões, respectivamente. As compras aconteceram entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022.

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