França diz que mantém candidatura: “Nunca combinei muito com esse tom de vermelho”

Atualizado em 20 de maio de 2022 às 13:12
Nunca combinei muito com o tom vermelho’, afirmou Marcio França
Pré-candidato ao governo de São Paulo
Foto: Reprodução

Em entrevista publicada nesta sexta-feira (20), o pré-candidato ao governo de São Paulo e ex-governador Márcio França (PSB) afirmou que segue em sua candidatura mesmo com as tentativas do PT para que ele apoie Fernando Haddad (PT) e falou também sobre as movimentações do partido me São Paulo, e que sua candidatura ajudaria a ampliar os votos de Lula.

“Eu nunca combinei muito com esse tom vermelho. Não é o meu estilo. Sou do PSB há 40 anos, foi meu único partido. Não posso ser acusado de ser incoerente. Eu compreendia os movimentos do PSDB e achava que o partido não devia ser tratado como inimigo. Era um adversário. O convite ao Alckmin é uma mensagem aos brasileiros”, declarou.

Ao ser questionado sobre se candidatar na chapa de Haddad no senado, ele afirmou que as eleições de São Paulo podem influenciar diretamente nas eleições nacionais.

“São Paulo é muito importante, mas o Brasil é mais importante do que São Paulo. É preciso que a gente tenha em mente o que está acontecendo na eleição brasileira. O erro em São Paulo pode custar a eleição brasileira (do Lula). Dez por cento em São Paulo são 2,5 milhões de votos. Não há como compensar isso”, continuou.

Sobre os palanques eleitorais, ele afirmou que Geraldo Alckmin deve apoia-lo, e Haddad, mas assumiu a força atual do PT.

“É preciso reconhecer que o PT é o único partido do Brasil, como partido institucional. Então é natural que eles tenham voltado com uma certa gana depois daqueles momentos difíceis que passaram. Os partidos à esquerda estão todos no que chamam de frente ampla, falou.

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