Francisco pode ajudar a criar um consenso contra a iniquidade.
Francamente?
Chega de atirar sobre o papa Francisco acusações sobre coisas acontecidas há décadas.
Tenho para mim que o parecer mais crível é o do Nobel da Paz Esquivel. Primeiro: Bergoglio não foi cúmplice da ditadura militar. Segundo: talvez ele não tenha demonstrado a coragem que, no Brasil, tivemos em Evaristo Arns.
Ora, Pedro negou Jesus três vezes numa só noite, em circunstâncias complexas, e nem assim entrou para a história como um homem infame.
Olhar para trás é bom, mas com limite e moderação.
Francisco tem uma tarefa gigantesca que vai muito além da Igreja Católica. Ele pode se transformar num combatente precioso da justiça social, tema prioritário, aliás, em seus pronunciamentos.
O mundo clama por quem lidere ou galvanize, em escala planetária, um movimento que ponha fim ao contraste chocante entre (raros) bilionários e (muitos) miseráveis.
Francisco pode ser o cara.
Sua fala na missa inaugural mais uma vez foi centrada nisso: nos pobres, aqueles em quem “ninguém pensa”.
As palavras papais a favor dos pobres estão ecoando no mundo todo. Isso é vital para que se estabeleça um consenso.
Veja o Brasil.
A grande mídia, que ignorou completamente o desequilíbrio social exacerbado porque se beneficiou dele e na verdade lutou por ele com campanhas mentirosas como a dos “altos impostos” corporativos, está sendo obrigada a reproduzir a pregação de Francisco antidesigualdade.
O tamanho da tarefa papal se mede numa visita de alguns segundos ao Google Imagens. Procure pela África. Depois passe para o Haiti. Ou para o Brasil. Veja fotos de Pinheirinho.
Francisco tem muito a fazer.
E ele precisa olhar para a frente, para poder começar a agir.
Não o forcemos a fixar os olhos para o passado.
Todos nós, aliás, devemos fazer o mesmo. É tempo de trabalhar para tornar o mundo melhor.
Agora.
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