“Frente ampla não pode ser para derrubar ninguém”, diz FHC, admitindo a bufonaria do movimento “Direitos Já”

Atualizado em 1 de julho de 2020 às 18:34
FCH na CNN

Fernando Henrique Cardoso deu entrevista à CNN.

Sua capacidade de falar muito e não falar nada é insuperável. O campeão da platitude.

“Frente ampla não pode ser para derrubar ninguém”, disse sobre o movimento que ele mesmo protagoniza, o tal “Direitos Já”.

Então para que serve o negócio?

Silêncio.

Repetiu que anulou o voto em 2018 e, por isso, não votou em Bolsonaro. É o jeito tucano de ser omisso e canalha.

“Oposição a favor”, nas palavras do presidente do PSDB, Bruno Araújo.

“Esse governo vai mal. Em parte não é culpa dele, o coronavírus não foi ele quem criou. Mas não está fazendo nada”, declarou.

Segundo o ex-presidente, é preciso renovar a política. Blablablá. Mas tem muita gente boa em todo lugar.

No PT, por exemplo, tem governadores no Nordeste fazendo um bom trabalho, concede.

“O que não significa que eu vá votar neles”, acrescenta. Ah, bom!

Ainda pediu licença para citar um provérbio latino e mandou o manjado “cogito ergo sum” (Penso, logo existo), de Descartes, mostrando a necessidade de se refletir.

Ou talvez não. Na verdade, não faz diferença.