Em processo de fritura, o ministro da Educação Abraham Weintraub está sendo espancado nas redes por sua tribo.
Numa troca de sopapos com uma tal Bruna Luiza, que se define como “cristã, olavette, conservadora”, ele escreveu que lida com “compromissos de antessessores (sic”).
Pois é.
“Antessessores”. Assim mesmo.
Bruna e outros bolsonaristas seguidores do guru da Virgínia estão desconsolados com a decisão de Weintraub de fechar a TV Escola.
Os documentários terraplanistas da produtora revisionista Brasil Paralelo finalmente iriam entrar nos lares brasileiros.
“Olavo de Carvalho na TV aberta. É isso que queremos! Convido a todos para acompanhar a transmissão”, disse ela, felizona dias atrás.
Weintraub está contando que acabou com a TV Escola por causa dos “petistas” que trabalhavam lá.
Estado mínimo etc etc.
Os fãs do guru que perderam a boca no mesmo estado mínimo acusam-no de “entregar a educação à esquerda”.
Segundo o colunista do site de extrema direita Senso Incomum, Flávio Morgenstern (condenado na Justiça por viralizar a hashtag chamando Caetano Veloso de pedófilo), Weintraub demitiu “toda a cúpula conservadora (muitos alunos de Olavo de Carvalho)”.
O ministério também favorece, de acordo com essa turma, a Fundação Lemann, George Soros e, claro, os “globalistas”.
Weintraub é um incompetente que vive de dar coices no Twitter à guisa de “lacração”.
Sua marca é o semi analfabetismo e os vídeos com guarda-chuva.
O que entrar no seu lugar pode ser muito pior. O universo olavista está sempre em expansão intestinal.
https://twitter.com/Brubas/status/1205690294357909504
https://twitter.com/alencaramatos/status/1205688719895863296