Funcionárias da Caixa temiam que número 2 do banco assumisse presidência

Mesmo a possível renúncia do atual presidente da Caixa não faz as mulheres se sentirem um pouco mais seguras

Atualizado em 29 de junho de 2022 às 12:38
Acusado de assédio sexual, presidente da Caixa faz discurso sobre ética em evento
Pedro Guimarães
Foto: Isac Nóbrega/PR

Com a expectativa de que Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, renuncie do cargo ainda nesta quarta-feira (29), após as denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias do banco e a abertura de investigação do caso pelo MPF (Ministério Público Federal), a insegurança continuava no ar da empresa com a possibilidade do sucessor ao posto. O medo pelo número 2 assumir as funções não foi confirmado com o anúncio de que uma mulher assumirá o comando do banco, Daniella Marques, braço direita do ministro da economia Paulo Guedes.

Como conta o G1, as testemunhas e denunciantes dos casos de assédio temem que o braço direito de Guimarães, Celso Leonardo Barbosa, o substitua. Os relatos mostram que ele também causa receios nas mulheres que trabalham no local. Neste cenário, há a expectativa de que mais denúncias contra outros executivos aconteçam.

Desde 2019, “virou uma ‘cultura’ da empresa” funcionárias constantemente denunciarem casos de assédio sexual na Caixa, como é indicado por uma das trabalhadoras do banco.

Nesta madrugada, Pedro e seus advogados estariam preparando sua retórica de defesa antes da possível renúncia. Ele é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e está na presidência da empresa desde o início do governo.

Clique aqui para se inscrever no curso do DCM em parceria com o Instituto Cultiva

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link