Gabinete de Bolsonaro também abastecia as “rachadinhas”. Por Fernando Brito

Atualizado em 12 de agosto de 2020 às 18:37
Queiroz entre Flávio Bolsonaro e sua filha Evelyn (Reprodução)

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO TIJOLAÇO

Da Folha, mais do embrulho da família presidencial, com a “rachadinha” chegando ao gabinete de Jair Bolsonaro quando deputado federal:

Dados da quebra de sigilo bancário de Nathália [Queiroz] autorizada pela Justiça mostram que ela transferiu R$ 150.539,41 para a conta do policial militar aposentado de janeiro de 2017 a setembro de 2018, período em que esteve lotada no gabinete de Bolsonaro. O valor representa 77% do valor que a personal trainer recebeu da Câmara dos Deputados.

A moça já não trabalhava lá e, pelo valor, não se tratava de “centralizar as despesas familiares com o pai”, como alega a defesa de Fabrício Queiroz. Eram 8 mil reais por mês, valor completamente incoerente com uma “ajudinha” familiar, a não ser que a família seja a Bolsonaro.

As evidências são tantas que até as crianças dos “detetives do prédio azul” são capazes de entender a mecânica de como a família se abastecia da fraude nos cargos comissionados e da coleta dos recursos obtidos dos vencimentos dos “fantasmas” queirosianos.