Neste domingo (03), o portal de notícias G1 divulgou trechos de conversa feita pelo vereador e ex-PM Gabriel Monteiro (sem partido) com seu funcionário, na qual o político pede para que ele encontre uma pessoa em situação de rua e que fosse “cabeludo, em estado precário”.
A conversa de WhatsApp se referia a uma de suas produções, as quais estão sendo investigadas por provas recentes que apontam o conteúdo produzido por Monteiro como algo forjado. O print obtido pelo jornal mostra que a ideia inicial era de usarem uma criança para o que eles chamariam posteriormente de “experimento social”.
“Bom dia, Gabriel, marquei de 13h estar indo na família pobre para mandar fotos da criança pobre para a gravação que você pediu”, escreveu o funcionário. “Tem que ser morador de rua, o garoto. Cabeludo, em estado precário, pra gente conseguir mudar a estética dele”, respondeu o vereador.
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Gabriel Monteiro, denúncias e investigações
Além de ser investigado pela Polícia Civil e do Ministério Público por conta dos vídeos que produz para seu canal no YouTube, o vereador também recebeu ultimamente denúncias de assédio moral contra ex-funcionários e sexual. Em uma de suas últimas produções ele induz um morador de rua para que o homem furte uma mulher.
O vídeo revelado mostra que quem fazia toda a articulação e produção dos conteúdos audiovisuais eram seus funcionários, com isso o parlamentar também é investigado por lucrar nas redes sociais ao usar seus assessores. Os lucros de Gabriel variam entre R$ 60 mil a R$ 240 mil.