A CNN chamou a deputada Carla Zambelli para explicar a troca de mensagens com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
Moro expôs sua afilhada de casamento no Jornal Nacional num diálogo em que ele lhe diz que “não está à venda” após ela lhe prometer uma vaga no STF para “setembro” se Valeixo fosse chutado, como Bolsonaro queria.
Sem noção, deslumbrada, Carla acabou mostrando na emissora uma relação promíscua com Moro, garota de recados tentando faturar com uma suposta influência.
Ela tentou marcar um jantar entre os casais para aproximar os dois homens que, de acordo com Zambelli, não se conheciam. Sim, você leu direito.
Carla “negociava” a indicação ao Supremo.
Cobrou Moro sobre uma investigação da PF contra o desafeto Rodrigo Maia, presidente da Câmara e inimigo do bolsonarismo em seu projeto de reeleição.
Segundo a parlamentar, é sua atribuição “fiscalizar”. Isso se faz publicamente e não pelo WhatsApp.
O que Zambelli fazia era cobrar o “padrinho” pelos serviços encomendados pela primeira-família.
“Sou conhecida como pitbull do Moro”, afirma Carla, no figurino da traída.
Moro, que não é burro como sua interlocutora, mandava mensagem e printava na hora.
“Minha conversa era mais íntima porque achava que estava conversando com um amigo”, diz Zambelli, uma deslumbrada completa.
“Olha o tamanho da traição”.
Ainda acusou o ministro do Supremo Alexandre de Moraes de ter plantado e divulgado informações “descontextualizadas” para ocupar o lugar de Ives Gandra Martins na corte.
Isso não é governo. É um balaio de desqualificados misturando o público e o privado de maneira absolutamente inaceitável.
Não há nenhum inocente.
Zambelli avisou os jornalistas da CNN que tem uma cicatriz “daqui até aqui” por causa de um tumor no cérebro.
Tá explicado.