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A PF alega que as Forças Especiais do Exército, os “kids pretos”, receberiam a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado.
Com base em diálogos encontrados no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, Theophilo teria consentido com a adesão ao golpe de Estado, desde que o presidente assinasse a medida. O consentimento teria ocorrido durante uma reunião com Bolsonaro no Palácio da Alvorada em 9 de dezembro de 2022.
A PF obteve informações que indicam que Theophilo participou de uma reunião onde foi discutida uma minuta de golpe, com a presença de Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas. No entanto, a tentativa de golpe não teve respaldo institucional dos militares.
Outra mensagem obtida pela PF revela que, nos primeiros dias do governo Lula, Theophilo assegurou a Mauro Cid que iria conversar com o então comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, sobre os riscos de o ex-ajudante de ordens ser preso nas primeiras semanas do ano.
Theophilo afirmou que nada aconteceria a Mauro Cid. O general Arruda deixou o cargo em 21 de janeiro de 2023 após ser acusado de leniência com os militares envolvidos nos atos terroristas na capital federal.