O general Eduardo Villas Bôas resolveu sair do silêncio para defender Regina Duarte após sua entrevista calamitosa à CNN.
Falou bobagem, como de hábito.
Não se sabe se sob efeito de medicação pesada, ele se declarou “encantado com a Regina pela demonstração de humanismo, grandeza, perspicácia, inteligência, humidade, segurança, doçura e autoconfiança que nos transmitiu”.
Não se vêem tantos elogios enfileirados desde a proclamação da República.
Nem em processos de canonização no Vaticano.
Qual trecho ele preferiu?
Aquele em que ela minimizou a tortura durante a ditadura?
A justificativa canalha para não dar nota sobre a morte de artistas? (“Não conheci Aldir Blanc”, disse a fascista).
O chilique no final?
Villas Bôas deu em Regina o abraço do afogado. Morte horrível a de ambos.
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