Um dia mais terrível que o anterior.
As forças de terror, devastação e extermínio de Israel, cinicamente chamadas de Forças de “Defesa” de Israel cercam, atacam e bombardeiam impiedosamente mulheres e crianças na Faixa de Gaza.
As condições de sobrevivência dos palestinos no campo de concentração em que Gaza foi transformada ficam dia a dia mais dramáticas – sem água potável, remédios, comida, combustível, e com hospitais, casas, escolas, mesquitas, igrejas e infraestrutura destruídas.
Dados da ONU indicam que 40 mil prédios foram explodidos e outros 220 mil seriamente danificados, deixando 45% dos edifícios residenciais afetados.
Fugir do inferno é impossível. Israel cerca e asfixia Gaza por terra, mar e ar.
A única saída possível, via Egito, quando autorizada por Tel Aviv, é restrita e severamente controlada. Por enquanto, continua sendo permitida somente para nacionais de países cúmplices do regime sionista de Apartheid.
Todas as promessas de liberação das 34 pessoas que aguardam para serem repatriadas ao Brasil foram desrespeitadas.
Em um mês de ofensiva genocida em Gaza, Israel já assassinou 10.328 palestinos, deixando quase 30 mil outros feridos, muitos em estado grave e sem assistência médica e hospitalar.
70% dessas vítimas são crianças [4.237] e mulheres [2.741]. Os demais assassinados, na quase totalidade, são idosos e adultos desarmados e indefesos.
No primeiro mês de matança, Israel vingou a morte de cada israelense do 7 de outubro com o assassinato de oito palestinos.
A devastação em Gaza não tem precedentes. O gabinete sionista de guerra informa ter realizado 11 mil bombardeios aéreos, além de ter lançado milhares de mísseis, foguetes e bombas no território palestino.
Jornalistas investigativos do jornal espanhol El País comparam que a carga explosiva jogada no pequeno território de 365 km2 neste breve período é 18 vezes maior que a quantidade de explosivos que em 2019 os Estados Unidos lançaram por mês no Afeganistão.
O território do Afeganistão, vale lembrar, tem uma área de 652.860 km2 – 1.800 vezes maior que a Faixa de Gaza.
Estamos longe, no entanto, de ver o fim dessa barbárie e das terríveis atrocidades perpetradas – Benjamin Netanyahu descarta interromper o genocídio e promete continuar a ofensiva genocida em Gaza até a “solução final”.
Publicado no Blog de Jeferson Miola