
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), rebateu nesta quarta-feira (9) as críticas feitas pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) ao decreto do governo Lula (PT) que trata do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Em publicação feita no X, Gleisi acusou o parlamentar de espalhar desinformação e lembrou que a alíquota do imposto era mais alta durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Ciro Nogueira, presidente do PP, foi à TV hoje espalhar mentiras sobre o decreto do IOF. A medida não afeta e nunca afetou o crédito das pessoas físicas, que não teve alteração”, afirmou Gleisi, referindo-se à entrevista do senador à GloboNews.
A ministra também destacou que o percentual atual do IOF sobre transações internacionais, fixado em 3,5%, é inferior ao aplicado na gestão bolsonarista, quando Ciro Nogueira ocupava o cargo de ministro da Casa Civil.
“Deveria se lembrar também que o IOF sobre transações internacionais, que o decreto estipula em 3,5%, era de 6,38% no governo de Bolsonaro”, escreveu.
E completou: “Falar mentiras como essa, na TV e nas redes sociais, não é fazer oposição ao governo. É trabalhar contra o país, o que marcou o desgoverno em que Ciro Nogueira foi ministro. O governo de Lula trabalha por justiça tributária.”
A fala de Gleisi foi uma resposta direta ao discurso do senador, que havia alertado para supostos impactos do IOF nas camadas mais pobres da população.
“O IOF, se não for isento para as pessoas de baixa renda, os financiamentos da geladeira, do supermercado, a antecipação de receita para as pequenas empresas, não aceitamos em hipótese nenhuma. Se quiser cobrar IOF de quem gasta no exterior, não tem problema, isso a gente pode colocar nessa discussão. Mas as pessoas de baixa renda não podem mais ser sacrificadas no nosso país”, afirmou o bolsonarista.
Confira:
Ciro Nogueira, presidente do PP, foi à TV hoje espalhar mentiras sobre o decreto do IOF. A medida não afeta e nunca afetou o crédito das pessoas físicas, que não teve alteração. Deveria se lembrar também que o IOF sobre transações internacionais, que o decreto estipula em 3,5%,…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 9, 2025