A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nas redes sociais neste sábado (28) que a queda do risco Brasil em 2025 é uma evidência da recuperação da credibilidade internacional do país durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Mais uma demonstração de que o Brasil vai muito melhor do que dizem os catastrofistas”, escreveu Gleisi, ao comentar a redução do índice de 214 pontos, em janeiro, para 152 pontos nesta sexta-feira (28).
O risco Brasil é um indicador que mede a confiança dos investidores em relação à capacidade do país de honrar suas dívidas. Ele é calculado com base no CDS (Credit Default Swap), um tipo de seguro contra calotes. Segundo Gleisi, a especulação com o dólar e as previsões pessimistas do início do ano não se confirmaram, reforçando que “o governo do presidente Lula resgatou a credibilidade internacional do Brasil”.
O valor atual do risco Brasil (152 pontos) representa uma melhora de 62 pontos desde o início do ano. Apesar disso, o indicador ainda está acima do melhor patamar do terceiro mandato de Lula, que foi de 99 pontos em maio de 2024, e também da melhor marca registrada no governo de Jair Bolsonaro, de 92 pontos em fevereiro de 2020.
Mais uma demonstração de que o Brasil vai muito melhor do que dizem os catastrofistas: o risco Brasil, que mede a confiança dos investidores globais no país, caiu de 214 pontos, em 1º. de janeiro, para 152 pontos nesta sexta-feira. Quem não se lembra da especulação com o dólar e…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 28, 2025
De acordo com o economista Ecio Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o atual patamar ainda inspira cautela. Ele destaca que os próximos meses dependerão do ambiente político e econômico interno, incluindo medidas fiscais e o andamento das eleições municipais. “As pesquisas eleitorais para o ano que vem podem influenciar bastante”, afirmou.
O cálculo do risco país compara os juros pagos pelos títulos da dívida brasileira com os títulos dos EUA, considerados livres de risco. Um risco Brasil de 152 pontos significa que o país precisa oferecer 1,52% a mais que os EUA para atrair investidores – ou seja, se os papéis americanos rendem 4%, o Brasil precisa pagar 5,52%.