
A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), comemorou os novos números do mercado de trabalho divulgados pelo IBGE, que mostram a taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio caindo para 6,2%, o menor patamar para o período desde o início da série histórica em 2012. Os dados da PNAD Contínua revelam uma melhora consistente nos indicadores de emprego e renda no país.
“A semana termina com o IBGE registrando nova queda histórica no desemprego, que fechou o trimestre de março a maio em 6,2%. O número de pessoas trabalhando no país bateu novo recorde, para 103,9 milhões, e a renda média do trabalho também é recorde: R$ 3.457 por mês”, escreveu Gleisi.
Os números mostram que o mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória de recuperação. Em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 6,8%, houve queda de 0,6 ponto percentual. Na comparação com o mesmo período de 2023 (7,1%), a redução foi ainda maior, de 1 ponto percentual.
“Mais uma vez os resultados contrariaram os pessimistas e os que apostam contra o país. Vamos continuar gerando emprego, salário e renda para melhorar a vida da população. É assim que o governo do presidente Lula vai mudando o Brasil”, ironizou a ministra sobre os comentaristas de economia de grandes jornais.
A semana termina com o IBGE registrando nova queda histórica no desemprego, que fechou o trimestre de março a maio em 6,2%. O número de pessoas trabalhando no país bateu novo recorde, para 103,9 milhões, e a renda média do trabalho também é recorde: R$ 3.457 por mês. Mais uma vez…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 28, 2025
O analista do IBGE William Araújo explica que os dados refletem um mercado de trabalho aquecido. “O que o mercado está nos mostrando é que ele está avançando. Ele está mostrando sinais de melhora e temos informações mais adiante que vão confirmando que o mercado de trabalho em si está em uma situação melhor do que esteve nos últimos 10 anos”, afirmou.
Além da queda no desemprego, outros indicadores positivos chamam atenção: o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu quase 40 milhões, a massa salarial continua crescendo e o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) chegou ao menor nível desde 2016. A taxa de informalidade também recuou, ficando em 37,8%.
A pesquisa do IBGE, que visita 211 mil domicílios em todo o país, considera como ocupadas todas as pessoas com 14 anos ou mais que exercem alguma atividade remunerada, incluindo tanto empregos formais quanto informais. Os especialistas projetam que, mantido o atual ritmo, a taxa de desemprego pode se aproximar ainda mais do menor índice já registrado (6,1% em novembro de 2024) nos próximos trimestres.